Mas o gosto é eterno
Pode queimar minhas roupas
Lamber minhas botas
Beber meu leite
Queimaria minhas mãos que te tocaram?
Que amarram teu corpo e surram tua pele negra e doce
Quero sentir o horror disso e algumas vezes não tenho lágrimas
Preciso voltar para meu pai
Sentir o arrependimento
Subir me arrastando,
Mas tua pele não me deixa – é uma sede que não se mede
Tua dor foi acordada
Tua boca negra é minha
Tuas pernas me sugam
Me devoram e me findam..."
Társis Schwald
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